É com muita felicidade que a gente volta pra Casa de Francisca.
Foi lá que o disco ganhou feição, formosura e tantos presentes.
Voltar pra lá é como ganhar um abraço.
É nesta sexta, dia 31 de maio, às 22h30. As reservas são feitas pelo site (aqui!) - faça a sua, que a casa é pequena e muito concorrida...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Conversa Com Verso
Em 2009 participei ao lado do meu amigo Rubens Nogueira deste simpático projeto, tocado com dedicação, há 8 anos, pela Celina Lucas e Lourdes Casquete.
Num espaço cultural muito bonito, escondido entre as casas da Lapa, o Conversa Com Verso propõe um formato de show próximo e informal, que proporciona um contato muito próximo entre o público e o artista, e entre uma canção e outra, conversamos um pouco sobre música, poesia e o que mais surgir.
Vai ser ótimo voltar, dessa vez com meus parceiros Gian Correa e Samba Sam.
Venha, é gratuito, é só chegar.
Num espaço cultural muito bonito, escondido entre as casas da Lapa, o Conversa Com Verso propõe um formato de show próximo e informal, que proporciona um contato muito próximo entre o público e o artista, e entre uma canção e outra, conversamos um pouco sobre música, poesia e o que mais surgir.
Vai ser ótimo voltar, dessa vez com meus parceiros Gian Correa e Samba Sam.
Venha, é gratuito, é só chegar.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
E a Virada foi assim
No sábado, eu e meus amigos Gian Correa, Ildo Silva, João Poleto, Sam Samba, Roberta Cunha Valente e Cebolinha fizemos um show lindo na Virada Cultural, no Coreto da Bolsa de Valores - muito obrigada, queridos. A noite fria e bonita, um bom som num palco tão simpático, o carinho do Leo, Stefania Gola e Graziela Scorvo Tavares. Amigos queridos na praça, meus filhos, meu marido. Um público que foi chegando e foi ficando, gente de toda sorte ali, comigo, conosco.
Eu, que moro no centro, que já trabalhei na secretaria de cultura da cidade, tenho muitas restrições com a Virada, porque não concordo com uma política cultural episódica, monumental e sem lastro. Mas confesso que me emocionei, e muito. Porque quero minha cidade generosa, acesa, com lugares públicos de remanso e convívio afável. Porque desejo uma cidade gentil com sua gente - toda ela, de qualquer parte, em qualquer parte, todo o tempo - gente é pra brilhar, não é? Isso é trabalho pra todo dia, dia todo.
Torço, de verdade, pra que nosso voto tenha valido a pena, e que possamos construir a cidade que todos merecemos.
Fotos do Daniel Kersis, que mais uma vez, estava lá.
Eu, que moro no centro, que já trabalhei na secretaria de cultura da cidade, tenho muitas restrições com a Virada, porque não concordo com uma política cultural episódica, monumental e sem lastro. Mas confesso que me emocionei, e muito. Porque quero minha cidade generosa, acesa, com lugares públicos de remanso e convívio afável. Porque desejo uma cidade gentil com sua gente - toda ela, de qualquer parte, em qualquer parte, todo o tempo - gente é pra brilhar, não é? Isso é trabalho pra todo dia, dia todo.
Torço, de verdade, pra que nosso voto tenha valido a pena, e que possamos construir a cidade que todos merecemos.
Fotos do Daniel Kersis, que mais uma vez, estava lá.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Agenda de maio, todas as informações
Nossa agenda está uma lindeza!
Espia só:
* dias 10, 17 e 24 de maio, sextas-feiras, às 23h - R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia e lista amiga)
Entrevista com Stela do Patrocínio
música de Lincoln Antonio sobre falas de Stela do Patrocínio
com Lincoln (piano), Georgette Fadel (Stela), Juliana Amaral (entrevistadora) e Julia Zakia (luz). Direção: Georgette Fadel e Licoln Antonio.
CIT-Ecum (antigo Teatro Coletivo) - Rua da Consolação 1623, Consolação, São Paulo | tel: 11 3255 5922
* dia 18 de maio, sábado, 21h - GRÁTIS
Juliana Amaral na Virada Cultural
Com meus amigos que fazem, há 8 anos, as noites de quinta-feira no Ó do Borogodó: Gian Corrêa (violão de sete cordas), Ildo Silva (cavaquinho), João Poleto (saxofones e flauta), Roberta Valente (pandeiro) e Samba Sam (percussão).
Palco do Coreto da Rua Antonio Prado (em frente à Bolsa de Valores)
* dia 25 de maio, sábado, 16h - GRÁTIS
Juliana Amaral no Conversa com Verso
Conversa e canções do disco SM, XLS, ao lado com Gian Corrêa e Samba Sam.
Centro Cultural Aúthus Pagano - Rua Tomé de Souza 997, Lapa, São Paulo | tel: 11 3539 6140 e 3836-4316
* dia 31 de maio, sexta-feira, 22h30 - R$ 35,00
SM, XLS na Casa de Francisca
Show do nosso disco recentemente lançado pelo selo Sesc, em formação microscópica - eu, Gian Corrêa e Samba Sam, no mini-teatro mais charmoso de São Paulo.
Casa de Francisca - Rua José Maria Lisboa 190, Jardim Paulista, São Paul | tel: 11 3052 0547
Em julho, no dia 4 (quinta-feira) canto novamente com a Orquestra Jazz Sinfônica no Festival de Inverno de Campos do Jordão. E nosso SM, XLS vai conhecer Minas Gerais (39º Festival de Inverno de Itabira), Mococa (SUM - Semana Universitária Mocoquense) e o Sesc São Carlos. Em breve, datas e informações detalhadas.
Agenda cheia, coração repleto. Como tem de ser.
Espia só:
* dias 10, 17 e 24 de maio, sextas-feiras, às 23h - R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia e lista amiga)
Entrevista com Stela do Patrocínio
música de Lincoln Antonio sobre falas de Stela do Patrocínio
com Lincoln (piano), Georgette Fadel (Stela), Juliana Amaral (entrevistadora) e Julia Zakia (luz). Direção: Georgette Fadel e Licoln Antonio.
CIT-Ecum (antigo Teatro Coletivo) - Rua da Consolação 1623, Consolação, São Paulo | tel: 11 3255 5922
* dia 18 de maio, sábado, 21h - GRÁTIS
Juliana Amaral na Virada Cultural
Com meus amigos que fazem, há 8 anos, as noites de quinta-feira no Ó do Borogodó: Gian Corrêa (violão de sete cordas), Ildo Silva (cavaquinho), João Poleto (saxofones e flauta), Roberta Valente (pandeiro) e Samba Sam (percussão).
Palco do Coreto da Rua Antonio Prado (em frente à Bolsa de Valores)
* dia 25 de maio, sábado, 16h - GRÁTIS
Juliana Amaral no Conversa com Verso
Conversa e canções do disco SM, XLS, ao lado com Gian Corrêa e Samba Sam.
Centro Cultural Aúthus Pagano - Rua Tomé de Souza 997, Lapa, São Paulo | tel: 11 3539 6140 e 3836-4316
* dia 31 de maio, sexta-feira, 22h30 - R$ 35,00
SM, XLS na Casa de Francisca
Show do nosso disco recentemente lançado pelo selo Sesc, em formação microscópica - eu, Gian Corrêa e Samba Sam, no mini-teatro mais charmoso de São Paulo.
Casa de Francisca - Rua José Maria Lisboa 190, Jardim Paulista, São Paul | tel: 11 3052 0547
Em julho, no dia 4 (quinta-feira) canto novamente com a Orquestra Jazz Sinfônica no Festival de Inverno de Campos do Jordão. E nosso SM, XLS vai conhecer Minas Gerais (39º Festival de Inverno de Itabira), Mococa (SUM - Semana Universitária Mocoquense) e o Sesc São Carlos. Em breve, datas e informações detalhadas.
Agenda cheia, coração repleto. Como tem de ser.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Eu e Stela
Em 2003 o telefone tocou, era o Ney Mesquita: eu e o Lincoln precisamos de você pra ser a entrevistadora da Stela do Patrocínio, que a gente está montando um espetáculo com os poemas musicados, topa? Eu nem pensei, segurei o grito: topo, claro, mas vou cantar o quê? perguntei. Nada, cê vai falar.
(Meses antes eu tinha ido à audição do cd Quintal, no Cachoeira, e chorei ridícula, absolutamente estarrecida com a canção "Stela do Patrocínio", e com todas as outras. Virou disco de cabeceira, canção inquieta, inflexão precisa, pausa e desconforto, esses dois meninos me ensinaram tanto que eles nem sabem.)
Era eu voltando a ser atriz, depois de tanto tempo. Sorri por dentro, envergonhada.
Uns ensaios, eu não conseguia decorar o texto, escrevi numas fichinhas de cartolina pautada, como uma estagiária. Eram só algumas canções ainda, e fizemos uma apresentação no Cacilda (nas noites musicais da Cia do Latão), outra noutro lugar, eu estava tão grávida, não lembro onde. Depois a Luiza nasceu, e nos primeiros meses de 2004 o Ney me ligou de novo: não fiz a boneca que você me pediu que eu não estou com cabeça pra boneca... mas fiz um casaquinho vermelho pra Luiza, tá? Ó, o espetáculo está pronto, vamos estrear na Funarte, no final do mês de julho.
E foi. A Georgette estava lá também, veio pra dirigir, mas não era preciso dirigir o Ney, bastava olhar pra ele, e só. Eram 15 canções, o Ney lindo, gigante, camisola de linho, a cara preta borrada de guache branco, o piano absoluto e os olhos pequenos do Lincoln, e eu, parte daquilo - a parte menor e mais desimportante, e por isso mesmo, era eu tão encharcada de felicidade. Duas apresentações, dias 30 e 31 de julho de 2004, tínhamos um espetáculo: Entrevista com Stela do Patrocínio.
O Ney morreu nove dias depois da estréia e na véspera do meu aniversário, no ano mais agudo da minha vida. Eu não sabia que tinha tanta água pra derramar. Eu não conhecia aquele silêncio.
O Lincoln foi valente, não abandonou o Ney, o barco, a beleza toda, vingou: a Georgette assumiu Stela - só ela tem boca e envergadura para a palavra de Stela, só na garganta dela cabem estas canções, esta história, este espetáculo. Junto veio a Julia Zakia, retina, copo d'água e varanda pra dançar conosco. Fomos então vestidos pela Silvana Marcondes, mãos pequenas bordando palavras, cianinhas, botões, rendas. Eu ganhei de presente a primeira canção. Nós chamamos Núcleo do Cientista.
Depois de 9 anos, ainda me surpreendo. A palavra cortante e certeira que tirou meu sono, minha certeza, meu norte, ainda continua a me emocionar tanto. Eu, que sou afeita ao mínimo, ainda aprendo, humílima, a virtude do cantar e da canção mais desprovido de excesso e vaidade.
Do Ney eu herdei o casaquinho de tricô feito num capricho de vovó, espargido de lavanda johnsons pra disfarçar o cheiro do cigarro; herdei as quintas feiras do Ó do Borogodó; e herdei Stela.
Eu sou uma pessoa de sorte.
(Meses antes eu tinha ido à audição do cd Quintal, no Cachoeira, e chorei ridícula, absolutamente estarrecida com a canção "Stela do Patrocínio", e com todas as outras. Virou disco de cabeceira, canção inquieta, inflexão precisa, pausa e desconforto, esses dois meninos me ensinaram tanto que eles nem sabem.)
Era eu voltando a ser atriz, depois de tanto tempo. Sorri por dentro, envergonhada.
Uns ensaios, eu não conseguia decorar o texto, escrevi numas fichinhas de cartolina pautada, como uma estagiária. Eram só algumas canções ainda, e fizemos uma apresentação no Cacilda (nas noites musicais da Cia do Latão), outra noutro lugar, eu estava tão grávida, não lembro onde. Depois a Luiza nasceu, e nos primeiros meses de 2004 o Ney me ligou de novo: não fiz a boneca que você me pediu que eu não estou com cabeça pra boneca... mas fiz um casaquinho vermelho pra Luiza, tá? Ó, o espetáculo está pronto, vamos estrear na Funarte, no final do mês de julho.
E foi. A Georgette estava lá também, veio pra dirigir, mas não era preciso dirigir o Ney, bastava olhar pra ele, e só. Eram 15 canções, o Ney lindo, gigante, camisola de linho, a cara preta borrada de guache branco, o piano absoluto e os olhos pequenos do Lincoln, e eu, parte daquilo - a parte menor e mais desimportante, e por isso mesmo, era eu tão encharcada de felicidade. Duas apresentações, dias 30 e 31 de julho de 2004, tínhamos um espetáculo: Entrevista com Stela do Patrocínio.
O Ney morreu nove dias depois da estréia e na véspera do meu aniversário, no ano mais agudo da minha vida. Eu não sabia que tinha tanta água pra derramar. Eu não conhecia aquele silêncio.
O Lincoln foi valente, não abandonou o Ney, o barco, a beleza toda, vingou: a Georgette assumiu Stela - só ela tem boca e envergadura para a palavra de Stela, só na garganta dela cabem estas canções, esta história, este espetáculo. Junto veio a Julia Zakia, retina, copo d'água e varanda pra dançar conosco. Fomos então vestidos pela Silvana Marcondes, mãos pequenas bordando palavras, cianinhas, botões, rendas. Eu ganhei de presente a primeira canção. Nós chamamos Núcleo do Cientista.
Depois de 9 anos, ainda me surpreendo. A palavra cortante e certeira que tirou meu sono, minha certeza, meu norte, ainda continua a me emocionar tanto. Eu, que sou afeita ao mínimo, ainda aprendo, humílima, a virtude do cantar e da canção mais desprovido de excesso e vaidade.
Do Ney eu herdei o casaquinho de tricô feito num capricho de vovó, espargido de lavanda johnsons pra disfarçar o cheiro do cigarro; herdei as quintas feiras do Ó do Borogodó; e herdei Stela.
Eu sou uma pessoa de sorte.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Fotos da Casa do Núcleo
Fomos muito bem recebidos na Casa do Núcleo.
Show perto, pequeno, do jeito que eu gosto.
Obrigada a quem estava lá, ao Marcelo Dacosta pelas fotos, e aos amigos que fizemos na Casa.
Mais fotos, aqui.
Show perto, pequeno, do jeito que eu gosto.
Obrigada a quem estava lá, ao Marcelo Dacosta pelas fotos, e aos amigos que fizemos na Casa.
Mais fotos, aqui.
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